
Em um mundo repleto de preconceitos, tabus e crenças limitantes absorvidas de forma subliminar, muitas vezes nos encontramos com um guarda-roupa cheio e, paradoxalmente, sem nada para vestir. Esse fenômeno reflete uma luta interna onde o amor próprio se torna um desafio particular. A pressão por melhorias externas serve como uma fuga para feridas não curadas e traumas escondidos.
A sociedade moderna nos bombardeia com informações que moldam nossas percepções de forma negativa. Mensagens sutis e constantes sobre como deveríamos nos parecer e nos comportar infiltram-se em nossas mentes, criando uma sensação de inadequação. Esse bombardeio subliminar afeta profundamente nossa autoestima e amor próprio, tornando o ato de se vestir um campo minado de inseguranças.
A busca incessante por uma “melhoria externa” muitas vezes se torna um substituto para lidar com questões internas não resolvidas. A necessidade de aparentar perfeição pode ser uma maneira de mascarar as feridas emocionais e os traumas que carregamos. No entanto, essa abordagem só leva a uma satisfação superficial e temporária, deixando um vazio ainda maior quando as luzes se apagam e os elogios silenciam.
Felizmente, estamos vivendo um momento de despertar e reconexão interna. Muitos de nós estamos começando a perceber que a verdadeira felicidade e realização vêm de dentro. Estamos aprendendo a nos reconectar com nossa essência, a tratar nossas insatisfações e a curar nossas feridas. Este é um privilégio que a maioria de nossos pais não teve acesso. Eles viveram em uma época onde a sobrevivência e a conformidade eram prioridades, deixando pouco espaço para o autoconhecimento e a autoaceitação.
Compreendemos que viver precisa fazer sentido não apenas em termos do que queremos vencer, mas em como queremos vencer, somando ao mundo de maneira significativa. Olhamos para o empreendedorismo como uma oportunidade de nos expressar e nos desafiar. No mundo dos negócios, nos permitimos ser criativos e autênticos, desafiando as normas estabelecidas e criando novas formas de sucesso que respeitam nossa individualidade e erros. Esses erros não são derrotas, mas sim passos essenciais no caminho do aprimoramento e do aprendizado.
É fundamental encontrar nossa verdade sem filtros. Devemos abraçar quem realmente somos e encarar a vida com leveza, prazer e diversão. Afinal, a vida é bonita, e cada experiência, seja ela positiva ou negativa, contribui para nossa jornada de autoconhecimento. Ao nos libertarmos das pressões externas e das expectativas irreais, podemos viver de maneira mais autêntica e plena, celebrando cada momento como uma expressão genuína de nossa essência.
Assinado sua consultora,
Cáren Cruz